Mais uma vez é 2ª Feira.
A frustração de nos depararmos com este dia é enorme. Nem a promessa de um dia de sol, de uma chávena de café espesso e fumegante ao chegar ao escritório ou até mesmo de um dia calmo já a cheirar a férias (as dos clientes não as minhas...) me faz esquecer que voltamos a abrir a porta às 8:15h, ligamos as luzes, o rádio, acendemos a vela da sorte, ligamos o computador e a máquina de café. Sentamo-nos a pensar em todas as pessoas com quem vamos ter de falar hoje e nas discussões e chatices que inevitavelmente se aproximam. Mas pior que tudo é que os minutos parecem horas, lentos e pesados, deprimentes. Ai...
Claro que o fim de semana está fresco ainda, os lençóis (novinhos, a estrear) ainda estão mornos e macios e a recordação de todas as coisas que inventamos, para tornar os nossos dias livres o mais especiais possíveis, torturam-me. Ontem, deliciamo-nos com uma sesta na cama por fazer, a sentir a brisa fresca que entrava no quarto, compassada pelas nossas respirações adormecidas. Hoje, resmungões e nervosos, amaldiçoamos o tempo indeciso e as longas horas de espera até chegarmos a casa outra vez.
O que vale é que amanhã já é 3ª F...
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