quinta-feira, 23 de abril de 2009

domingo


Lembro-me que dantes detestava os Domingos. Achava-os os dias mais estúpidos da semana e ficava solenemente rabugenta quando me via presa em casa sem nada que fazer ou inventar. Agora só continuo a detestá-los porque, no dia seguinte, a semana de trabalho começa outra vez e a minha crise aguda das 2º Feiras não me larga todo o dia. O tempo nunca é suficiente para o dolce fare niente!

Claro que faço o melhor que posso e tento aproveitá-los ao máximo. Isto, geralmente, significa ficar enterrada no sofá a fazer um zapping interminável, mediante o tempo em que consigo manter as pálpebras abertas. Todos os filmes que tenho guardado para ver, com uma curiosidade quase inabalável, têm terminado ao fim de dez minutos com um ataque de sono fulminante, tombando, derrotada, nas almofadas.

Mas ontem variamos: a vizinhança decidiu pôr um ponto final nestes dias de ócio e juntar-se para uma lancharada. Aproveitei para matar as minhas saudades. Bebemos chá de tomilho e deixámos a conversa em dia. Nada muda mas tudo é diferente?

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