Há muito tempo atrás, desenhar era como respirar. Ficávamos horas concentrados num corpo ou num detalhe, uma pintura ou um busto e exercitávamos as mãos, brincando com os materiais, as cores e as texturas. Foi uma altura de grandes trabalhos e muita garra a tentar escapar-se, sem darmos por ela.
Ontem dei com uma data de desenhos, deste meu período áureo. Foi um prazer revê-los, tantas memórias tenho quando olho para eles. Vou começando a colocá-los cá, aos pouquinhos para que permaneça, intacto e seguro, o registo de alguns dos meus feitos.
3 comentários:
Minha Querida
Fiquei "estupidamente" maravilhado!
Já te conhecia os dotes no desenho e no design mas não como bloguista. Li com muita atenção todas as tuas "entradas" (será que é assim que se diz?). E gostei. E gostei também muito de te ver escrever sobre mariscadas, deliciosas empadas de atum, bom vinho. Meu Deus! Que é isto?!! Espero que seja um regresso, mesmo que lento, aos bons velhos tempos! Muitos parabéns pelo teu diário e vou continuar a segui-lo com muita atenção.
Beijinhos
Adorei os desenhos, nãõ sabia que eras tão talentosa no desenho! :)
Tens mesmo de arranjar mais tempo para o desenho! Não havia nesse deslizar do carvão pelo papel algo de "quase-religioso", tão profundamente pessoal, que te punha em contacto com algo dentro de ti - uma espécie de âmago primordial - que só assim sentias e se revelava? (isto podia ser uma pergunta de retórica, mas, vá lá, dou-te o benefício, não da dúvida ;), mas da resposta). Então? Por que esperas?
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